- Feliz aquele que perdoa aos outros e aquele que
perdoa a si mesmo.
- Bem-aventurados os mansos, porque não
condescendem com a discórdia.
- Bem-aventurados os que não têm fome de justiça,
porque sabem que nossa sorte, adversa ou piedosa, é
obra do acaso, que é inescrutável.
- Bem-aventurados os misericordiosos, porque sua
felicidade está no exercício da misericórdia e não na
esperança de um prêmio.
- Desventurado o pobre de espírito, porque sob a terra
será o que é agora na terra.
- Desventurado aquele que chora, porque já tem o
hábito miserável do pranto.
- Felizes os que sabem que o sofrimento não é uma
coroa de glória.
- Não basta ser o último para ser alguma vez o primeiro.
- Feliz aquele que não insiste em ter razão, porque
ninguém a tem ou todos a têm.
Jorge Luis Borges
Poeta argentino.
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