segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Tenho menos anos para viver, do que os que já vivi.

Somos queijo gorgonzola






Estamos envelhecendo, estamos envelhecendo, estamos 

envelhecendo, só ouço isto.

No táxi, no trânsito, no banco, só me chamam de senhora. 

E as amigas falam “estamos envelhecendo”, como quem diz “estamos 

apodrecendo”. Não estou achando envelhecer esse horror todo.

Até agora. Mas a pressão é grande. 

Então, outro dia, divertidamente, fiz uma analogia.

O queijo Gorgonzola é um queijo que a maioria das pessoas que 


eu conheço gosta. 

Gosta na salada, no pão, com vinho tinto, vinho branco, 

é um queijo delicioso, de sabor e aroma peculiares, 

uma invenção italiana, tem status de iguaria com seu sabor 

sofisticadíssimo, incomparável, vende aos quilos nos 

supermercados do Leblon,  é caro e é podre. 

É um queijo contaminado por fungos, 

só fica bom depois que mofa. É um queijo podre de chique. 

Para ficar gostoso tem que estar no ponto certo da deterioração 

da matéria. O que me possibilita afirmar que não é pelo fato 

de estar envelhecendo ou apodrecendo ou mofando que 

devo ser desvalorizada.

Saibam: vou envelhecer até o ponto certo, 


como o Gorgonzola. Se Deus quiser, morrerei no ponto G 

da deterioração da matéria. Estou me tornando uma iguaria. 

Com vinho tinto sou deliciosa. Aos 50 sou uma mulher para 

paladares sofisticados. Não sou mais um queijo Minas 

Frescal, não sou mais uma Ricota, não sou um 

queijo amarelo qualquer para um lanche sem compromisso. 

Não sou para qualquer um, nem para qualquer um dou bola, 

agora tenho status, sou um queijo Gorgonzola.



Maitê Proença

É mesmo...

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Estúpidas...

Coragem e competência.

A Lei da Mente.

Equilíbrio nas suas mãos.



MÃOS E EQUILÍBRIO

Essa técnica funciona- faça o teste.

A mão direita representa o "aqui agora" 

e a... mão esquerda o "passado".


Aproveitem para fazer isso quando vocês forem ao cinema, assistir uma palestra, TV, fila de banco, viagem ou qualquer lugar que vocês possam pegar em seus dedos e esperar pulsar.

O toque é na intensidade de quando a gente pega um passarinho.
Sem apertar.

Depois que começar a pulsar, espera uns 3 minutinhos e aí muda de dedo.

Memorizem cada dedo e os órgãos a que eles se relacionam porque aí vocês vão poder se cuidar sabendo realmente aonde vocês estão estimulando a energia passar. Quando a energia não passa direito no órgão é aí que vem a doença.

Envolva, suavemente, com uma mão, o dedo correspondente da mão oposta, por alguns minutos.

DEDO POLEGAR

- Melhora a digestão de alimentos, idéias, pensamentos e emoções; ajuda a dormir melhor e nos torna receptivos ao toque e carinho.
- Preocupações e ‘ruminações mentais’ desaparecem.
- Ajuda estômago, baço e pâncreas
- Bloqueia uma dor de cabeça que está começando.

DEDO INDICADOR

- Traz coragem, fortalece o desejo de viver, harmoniza a circulação dos
fluidos corporais e o sistema muscular.
- Dissolve o medo e as inseguranças.
- Ajuda rim e bexiga.
- Evita uma dor nas costas que está iniciando.

DEDO MÉDIO

- Expande o sentimento de compaixão, a lucidez mental, a criatividade
regula a harmonia interior do corpo.
- Elimina a raiva, frustrações e irritabilidade.
- Ajuda fígado e vesícula biliar
- Melhora a visão e revitaliza a fadiga geral.

DEDO ANULAR

- Promove a alegria, a esperança, o soltar do passado e o se abrir ao novo; dá vitalidade e energia ao corpo.
- Afasta a tristeza, negatividade e o pesar.
- Ajuda os pulmões e o intestino grosso
- Harmoniza a respiração e desconforto no ouvido.

DEDO MÍNIMO

- Conecta com a intuição, aumenta a auto-estima, harmoniza o sistema
esquelético.
- Termina com pretensão, julgamentos, comparações e esforço.
- Ajuda coração e intestino delgado
- Evita uma dor de garganta que está iniciando.

CENTRO DA PALMA DA MÃO
(Juntar os dedos da mão oposta e colocá-los no centro da palma da mão)

- Traz sensação de paz profunda e de unidade com o universo.
- Dissolve o desânimo
- Ajuda diafragma e fluxo do umbigo.
- Harmoniza corpo, mente e espírito mutuamente e com o universo.

Do Face da Regina.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Não engula.


Sou discriminado.

Não Sou:
- Nem Negro, Nem Índio, Nem Viado, Nem Assaltante, Nem Guerrilheiro, Nem Invasor De Terras.
Como Faço Para Viver No Brasil Nos Dias Atuais?
Na Verdade Eu Sou Branco, Honesto, Professor, Advogado, Contribuinte, Eleitor, Hétero...

E Tudo Isso Para Quê?
Meu Nome é:

Ives Gandra da Silva Martins
Hoje, tenho eu a impressão de que no Brasil o "cidadão comum e branco" é agressivamente discriminado pelas autoridades governamentais constituídas e pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que eles sejam índios, afrodescendentes, sem terra, homossexuais ou se autodeclarem pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos.

Assim é que, se um branco, um índio e um afrodescendente tiverem a mesma nota em um vestibular, ou seja, um pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles! Em igualdade de condições, o branco hoje é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior (Carta Magna).

Os índios, que pela Constituição (art. 231) só deveriam ter direito às terras que eles ocupassem em 05 de outubro de 1988, por lei infraconstitucional passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado, e ponham passado nisso. Assim, menos de 450 mil índios brasileiros - não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios, uruguaios que pretendem ser beneficiados também por tabela - passaram a ser donos de mais de 15% de todo o território nacional, enquanto os outros 195 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% do restante dele. Nessa exegese equivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não-índios foram discriminados.

Aos 'quilombolas', que deveriam ser apenas aqueles descendentes dos participantes de quilombos, e não todos os afrodescendentes, em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, tem sido destinada, também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição Federal permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito.

Os homossexuais obtiveram do Presidente Lula e da Ministra Dilma Roussef o direito de ter um Congresso e Seminários financiados por dinheiro público, para realçar as suas tendências - algo que um cidadão comum jamais conseguiria do Governo!

Os invasores de terras, que matam, destroem e violentam, diariamente, a Constituição, vão passar a ter aposentadoria, num reconhecimento explícito de que este governo considera, mais que legítima, digamos justa e meritória, a conduta consistente em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem esse 'privilégio', simplesmente porque esse cumpre a lei.

Desertores, terroristas, assaltantes de bancos e assassinos que, no passado, participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros. Está, hoje, em torno de R$ 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para 'ressarcir' aqueles que resolveram pegar em armas contra o governo militar ou se disseram perseguidos.

E são tantas as discriminações, que chegou a hora de se perguntar: de que vale o inciso IV, do art. 3º, da Lei Suprema?

Como modesto professor, advogado, cidadão comum e além disso branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço nesta sociedade, em terra de castas e privilégios, deste governo.

(*Ives Gandra da Sil va Martins, é um renomado professor emérito das Universidades Mackenzie e UNIFMU e da Escola de Comando e Estado Maior do Exército Brasileiro e Presidente do Conselho de Estudos Jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo).

Para os que desconhecem o Inciso IV, do art. 3°, da Constituição Federal a que se refere o Dr. Ives Granda, eis sua íntegra:

"Promover O Bem De Todos, Sem Preconceito De Origem, Raça, Sexo, Cor, Idade E Quaisquer Outras Formas De Discriminação."
.....

Pois é...

JJ

Tempo