Não é extraordinário pensar que dos três tempos em que dividimos o tempo – o passado, o presente e o futuro -, o mais difícil, o mais inapreensível, seja o presente? O presente é tão incompreensível como o ponto, pois, se o imaginarmos em extensão, não existe; temos que imaginar que o presente aparente viria a ser um pouco o passado e um pouco o futuro. Ou seja, sentimos a passagem do tempo. Quando me refiro à passagem do tempo, falo de uma coisa que todos nós sentimos. Se falo do presente, pelo contrário, estarei falando de uma entidade abstrata. O presente não é um dado imediato da consciência. Sentimo-nos deslizar pelo tempo, isto é, podemos pensar que passamos do futuro para o passado, ou do passado para o futuro, mas não há um momento em que possamos dizer ao tempo: «Detém-te! És tão belo…!», como dizia Goethe. O presente não se detém. Não poderíamos imaginar um presente puro; seria nulo. O presente contém sempre uma partícula de passado e uma partícula de futuro, e parece que isso é necessário ao tempo.
Jorge Luis Borges
A vida não pode ser só trabalho, stress, rancor, angústia e insegurança. Nós somos os únicos responsáveis pela qualidade das nossas vidas. Cabe a cada um de nós planejar seu próprio futuro e melhorar seu presente, a cada dia que passa. A vida passa rápida demais, para não ser bem vivida, com paz, amor, tranquilidade, relax, lazer, prazer e relacionamentos positivos. Por isso mesmo é que A vida não é só isso. JJ
sábado, 23 de março de 2013
Acredito nisso, amigos.
Procuro fazer mais amigos do que
inimigos - mas eles são inevitáveis.
Procuro ser leal e sincero com todos, até
com os que não merecem.
Busco retribuir a amizade, sempre.
Mas não retribuo a inimizade.
Apenas ignoro-as.
Não semeio rancores, nem ódio, mas sei
que algumas pessoas as semeiam e
praticam o mal.
Fui ensinado, pelos meus pais e avós, a
praticar o bem e a ética.
Não sou perfeito, mas me sinto bem desse
jeito que eu sou.
Quanto às pessoas do mal, esqueço-as,
deleto-as, assim como apago da minha
memória as tristezas da minha vida.
Não cultivo as tristezas. Prefiro lembrar das
alegrias, como fiz hoje, simplesmente
saboreando "Carlos Cavaco", da mesma
forma que meu amado pai fazia (pão,
manteiga e queijo no forno, até torrar o
queijo)...
Melhor viver das alegrias, creio, do que
das tristezas, rancores, amarguras e dores
da vida.
Acredito nisso.
JJ
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