Aprenda a harmonizar queijos e cervejas
A cerveja continua a ser a companhia imbatível para petiscos de boteco. Mas, de alguns anos para cá, ela ganhou espaço onde antes os vinhos reinavam absolutos. Eventos de harmonização de queijos e cervejas não soam mais como maluquice de quem bebeu além da conta. Pelo contrário: a cada ano, aumenta o número de fãs dessa combinação. Apesar de ainda ter ares de novidade por aqui, a união de loiras (e ruivas e morenas) com queijos é um caso de amor antigo. “São muitos os países que produzem queijos de qualidade e que não possuem condições adequadas para o cultivo de uvas vitiviníferas, como a Grã-Bretanha e a Holanda”, diz o maître fromager Jair Jorge Leandro. Por outro lado, esses lugares fabricam cervejas especiais há séculos. Nada mais natural do que servir juntos os dois produtos de excelência.
Razões para esse casamento dar certo não faltam: a carbonatação (gás) da cerveja ajuda a limpar as papilas gustativas e a cortar a gordura do queijo, explica a beer sommelière Carolina Oda, da importadora Tarantino. A variedade de cervejas possibilita tanto harmonizações por contraste (bebida adocicada e queijo salgado, por exemplo) quanto por similaridade (notas amendoadas em ambos os elementos). E há ainda o argumento de que a cerveja nada mais é do que o pão líquido, lembra Carolina, ou seja, o par perfeito para um bom naco de laticínio.
Ficou animado para chamar os amigos e pôr as teorias em prática? Para ajudar você nessa empreitada, Casa e Comida fotografou um encontro comqueijos e cervejas no apartamento do arquiteto Nelson Kabarite, com muitas ideias de decoração. Se quiser incrementar a noite, prepare as receitas do chef João Belezia, do bufê que leva seunome, especialmente pensadas para acompanhar a bebida. A reportagem traz ainda dicas de harmonização dos especialistas e sugestões de rótulos. Aproveite as indicações, mas não se reprima: o mais bacana dessas reuniões é descobrir as suas combinações favoritas.
Razões para esse casamento dar certo não faltam: a carbonatação (gás) da cerveja ajuda a limpar as papilas gustativas e a cortar a gordura do queijo, explica a beer sommelière Carolina Oda, da importadora Tarantino. A variedade de cervejas possibilita tanto harmonizações por contraste (bebida adocicada e queijo salgado, por exemplo) quanto por similaridade (notas amendoadas em ambos os elementos). E há ainda o argumento de que a cerveja nada mais é do que o pão líquido, lembra Carolina, ou seja, o par perfeito para um bom naco de laticínio.
Ficou animado para chamar os amigos e pôr as teorias em prática? Para ajudar você nessa empreitada, Casa e Comida fotografou um encontro comqueijos e cervejas no apartamento do arquiteto Nelson Kabarite, com muitas ideias de decoração. Se quiser incrementar a noite, prepare as receitas do chef João Belezia, do bufê que leva seunome, especialmente pensadas para acompanhar a bebida. A reportagem traz ainda dicas de harmonização dos especialistas e sugestões de rótulos. Aproveite as indicações, mas não se reprima: o mais bacana dessas reuniões é descobrir as suas combinações favoritas.
Dicas para a harmonização
1. Quanto mais forte for o queijo, mais potente deve ser a cerveja. “Quando falamos em potência na cerveja, falamos em álcool e amargor”, diz a especialista Carolina Oda.
2. Comece sempre com cervejas mais leves e queijos mais suaves, para depois ir para os rótulos mais encorpados e queijos mais fortes.
3. Para todo mundo sair da degustação “inteiro”, limite o número de rótulos a cinco. Uma boa medida é beber de 150 ml a 200 ml de cada tipo de cerveja.
4.Tenha pelo menos três tipos de queijo: um adocicado e/ou frutado (estepe, gruyère e em mental, por exemplo), um mais salgado (parmesão) e outro com fungos (brie, camembert).
5. Sirva água à vontade durante a degustação. Ela serve tanto para limpar o paladar como para amenizar os efeitos do álcool.
6. A temperatura de serviço das cervejas varia de 2 oC a 14 oC. Quanto mais alcoólica e complexa for a bebida, menos refrigeração ela pede. A recomendação para uma porter, por exemplo, costuma ser de 8 oC a 12 oC. Já uma pilsen cai bem estupidamente gelada.
2. Comece sempre com cervejas mais leves e queijos mais suaves, para depois ir para os rótulos mais encorpados e queijos mais fortes.
3. Para todo mundo sair da degustação “inteiro”, limite o número de rótulos a cinco. Uma boa medida é beber de 150 ml a 200 ml de cada tipo de cerveja.
4.Tenha pelo menos três tipos de queijo: um adocicado e/ou frutado (estepe, gruyère e em mental, por exemplo), um mais salgado (parmesão) e outro com fungos (brie, camembert).
5. Sirva água à vontade durante a degustação. Ela serve tanto para limpar o paladar como para amenizar os efeitos do álcool.
6. A temperatura de serviço das cervejas varia de 2 oC a 14 oC. Quanto mais alcoólica e complexa for a bebida, menos refrigeração ela pede. A recomendação para uma porter, por exemplo, costuma ser de 8 oC a 12 oC. Já uma pilsen cai bem estupidamente gelada.
Fonte: Revistas Cláudia - Carolina Oda, sommelièrede cerveja da importadora Tarantino; Guilherme Costa, sommelier de cerveja do Melograno; e Disney Criscione, gerente de relações institucionais da Tirolez e queijólogo