quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Uma carta de uma menina para Einstein...e a resposta dele.


Foi divulgada uma carta de uma criança de 6 anos, escrita em 1936, e que tinha como destinatário Albert Einstein. A criança deparou-se com uma série de dúvidas sobre as crenças dos cientistas e decidiu tirar as suas dúvidas.

Phyllis, uma aluna do ensino básico, dirigiu então uma carta a Einstein na qual questionava se os cientistas tinham por hábito rezar.

“Caro Einstein, durante uma aula levantamos a questão: Será que os cientistas rezam? Começamos por interrogar-nos se é possível conciliar a ciência com a religião. Estamos a escrever a vários cientistas para tentar receber uma resposta. Ficaríamos muito honrados se nos respondesse à seguinte questão: “Os cientistas rezam e pelo que rezam?”, pode ler-se.

Por incrível que pareça, Einstein respondeu e demorou apenas cinco dias a fazê-lo.

“Os cientistas acreditam que tudo o que acontece está relacionado com as leis da natureza. Assim sendo, um cientista nunca acredita que o desenrolar dos acontecimentos possam ser influenciados por crenças, ou por um desejo sobrenatural”, diz, explicando depois que, no entanto, os seus conhecimentos sobre esta matéria não são perfeitos e que, por isso, no final, todos eles acreditam que “é possível que haja algo sobrenatural.”

“Todos aqueles que estão envolvidos no estudo da ciência chegam a um ponto em que acreditam que as leis do universo têm como base algo que é muito superior ao homem. Desta forma, a busca da ciência leva a um sentimento religioso”, acrescenta.

Embora a carta não revele muito sobre as crenças de Einstein, para o The Huffigton Post, o cientista consegue de forma bastante sublime fazer crer que há espaço na ciência para que se acredite em algo superior ao homem.

A carta foi publicada no livro ‘Dear Professor Einstein: Albert Einstein's Letters to and from Children', de Alice Calaprice.

Santo Remédio