sábado, 23 de fevereiro de 2013

Bom dia.

Bom dia parágrafo Você. also, Deus.

Bom dia pra você também, Deus.


O que é ter fé?




No que você deve ter fé? Já parou para pensar nisso?

Bem, creio que antes de tudo deve ter fé em você mesmo. Se você não acreditar em você mesmo, quem vai?

Mas você não se basta, neste mundo de tantos desafios e incógnitas.

Creio que a fé em deus é um problema que cada um deve resolver, de forma adulta, dentro da sua mente e do seu coração. Não precisa de religiões, nem de ensinamentos, muito menos de doutrinas e de dogmas.

Sim, há quem necessite disso tudo - e até de receita pronta de oração.

Por eu te digo: não precisa não.

Precisa encher seu coração de fé num ser superior, criador ou não do Universo, que existe dentro de você, em primeiro lugar. Ou não. Se não acredita nisso, para quê rezar?

O poder da fé é imenso. Infinito, quando você acredita.

Pode até curar. Só não salva da morte.  E este é um problema que todos teremos de enfrentar, um dia (ou noite) - e se trata de um problema sem solução.

Vida depois da morte? Conforta pensar que sim, que ela existe. E disso se aproveitam os charlatões da fé, que vendem o promessa do paraíso, nas mais diversas versões (até com um monte de virgens só para você, se for homem, é claro).

Pode ser que a vida pós-morte do nosso corpo exista, mas trata-se de um enigma sem resposta com 100% de certeza. Talvez, mesmo, só a fé explique.

A alma? Bem, acreditamos ou não que temos um espírito único e só nosso, que pode ou não viver depois da morte, como pode ou não reencarnar num novo corpo, mas sem conexões ou lembranças com o que passou com o corpo anterior.

Somos só um corpo sem alma? Dizem, alguns, de forma simplista, que temos alma porque pensamos. Outros, afirmam que é porque cremos. Eu creio numa alma só nossa, mas não creio em reencarnação, nem em vida depois da morte (Deus, como eu gostaria de poder crer nisso e na possibilidade de poder reencontrar as pessoas amadas que já morreram!).

Ninguém precisa concordar, nem acreditar, no que escrevo e digo. Só divago, em meus pensamentos, sobre a vida e a fé.

A vida também é incompreensível - e pode acabar a qualquer momento, na mais tenra idade, no auge da juventude ou na maior velhice, com ou sem sofrimento e dor. Meu pai morreu dormindo, "como um anjo", me disseram. Boa morte para ele, sem sofrimento (que ficou para quem não esperava por aquele desfecho).

Creio que Deus, ou deus (não precisa de maiúscula). Como os índios, creio que deus é o universo, o todo onde vivemos (provavelmente não sós, mas isso é pensamento para outro momento).

Mas o deus dos homens pode ser terrível, se conectado a matanças, guerras, poder, dinheiro, enganação. Muitos foram mortos em nome de deus, na nossa história conhecida - antes mesmo das religiões que conhecemos, que tem menos de poucos milhares de anos (2 mil, na média).

Em todas as culturas, pessoas foram sacrificadas em nome de deus. Que tipo de deus clamaria pela morte de bebês, virgens, mulheres, crianças ou cabritos?

Na verdade, deus algum quer sacrifício, nem financeiro. Deus não pede dinheiro para ser amado e respeitado. Os que se dizem intermediários dele, os cafetões da fé, ah, estes vivem pedindo dinheiro e dízimo. E, por fé ou desespero, as pessoas enriquecem a estes bandidos, de todas as bandeiras, que existem no planeta todo.

Já venderam terreno no céu, desconto no tempo no purgatório, passagem direta para o paraíso, já prometeram a fanáticos virgens paradisíacas se se suicidassem em nome da fé...

Deus não é aquele homem de barba branca, nem aquele na cruz, nem aquele de cabeça raspada, nem o de turbante...Ele não tem forma humana, esta imperfeição.

Deus é tudo e é o nada. Poderia ser o sol ou a lua, como o passarinho ou o leão.

Deus é uma força que temos no coração, ou não a temos - se não a sentimos.

Isso, creio, é fé.

Acreditar no que se vê é pouco. Muito pouco.

Há muitas perguntas sem resposta. E que ficarão assim para sempre. 

Fé não será, jamais, uma questão racional.

Crer é emocional, e sempre será.


JJ




Sorria

Obra-prima


Temos um sério problema de falta de informação e de conhecimento no nosso país.




Tiramos (e lemos?) menos de 7 milhões
de jornais por dia, no Brasil, este país
de 194 milhões de brasileiros.
-
É muita gente sem informação e
sem conhecimento da realidade.
-
Como vamos reverter isso?
-
Nunca seremos uma Nação de
qualidade, com um povo inculto,
desinformado, desinteressado e
manipulado por meia dúzia de espertos
(para não dizer uma dúzia de bandidos).
-
No Japão, mais de 60% das pessoas
leem mais de um jornal por dia.
-
E não vem com papo de ler na internet,
pois eles tem muito maior inclusão
digital do que nós, brasileiros.
-
Eles têm cultura. Nós não.
-
Acorda, Brasil.
Tá na hora.
.
JJ

Eheheh

Repare ben.

Só 2 escolhas.

A mais pura verdade.

Foto: Ameiiii @priscilacadorenobre !!!

Seja uma idiota...

Duas coisas que faltam.

Cuidado!