A vida não pode ser só trabalho, stress, rancor, angústia e insegurança. Nós somos os únicos responsáveis pela qualidade das nossas vidas. Cabe a cada um de nós planejar seu próprio futuro e melhorar seu presente, a cada dia que passa. A vida passa rápida demais, para não ser bem vivida, com paz, amor, tranquilidade, relax, lazer, prazer e relacionamentos positivos. Por isso mesmo é que A vida não é só isso. JJ
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Quando eu bebo.
Eu bebo quando estou feliz e quando estou triste. Algumas vezes bebo quando estou sozinha. Quando tenho companhia, considero obrigatório. Beberico se não tenho fome e bebo quando tenho. Além dessas ocasiões eu nunca toco em champagne... a não ser que tenha sede!
[Madame Lilly Bollinger]
Segredo da felicidade
.
"Um dos segredos da felicidade é
não fazer de um aborrecimento uma desgraça”.
.
Françoise Giraud
.
Tratar o espírito...
O que fazer para melhorar o cérebro?
Você tem de tratar do espírito.
Você tem de tratar do espírito.
Precisa estar feliz, de bem com a vida, fazer exercício.
Se está deprimido, reclamando de tudo, com a autoestima baixa, a primeira coisa que acontece é a memória ir embora; 90% das queixas de falta de memória são por depressão, desencanto, desestímulo.
Para o cérebro funcionar melhor, você tem de ter alegria.
Acordar de manhã e ter desejo de fazer alguma coisa, ter prazer no que está fazendo e ter a autoestima no ponto.
Cabeça tem a ver com alma?
Eu acredito que a alma está na cabeça.
Quando um doente está com morte cerebral, você tem a impressão de que ele já está sem alma…
Isso não dá para explicar, o coração está batendo, mas ele não está mais vivo.
Isto comprova que os sentimentos se originam no cérebro e não no coração.
O que se pode fazer para se prevenir de doenças neurológicas?
Todo adulto deve incluir no check-up uma investigação cerebral.
Vou dar um exemplo: os aneurismas cerebrais têm uma mortalidade de 50% quando rompem, não importa o tratamento.
Dos 50% que não morrem, 30% vão ter uma sequela grave: ficar sem falar ou ter uma paralisia. Só 20% ficam bem.
Agora, se você encontra o aneurisma num check-up, antes dele sangrar, tem o risco do tratamento, que é de 2%, 3%.
É uma doença muito grave, que pode ser prevenida com um check-up.
Você acha que a vida moderna atrapalha?
Não, eu acho a vida moderna uma maravilha.
A vida na Idade Média era um horror.
As pessoas morriam de doenças que hoje são banais de ser tratadas.
O sofrimento era muito maior.
As pessoas morriam em casa com dor.
Hoje existem remédios fortíssimos, ninguém mais tem dor.
Existe algum inimigo do bom funcionamento do cérebro?
Todo exagero.
Na bebida, nas drogas, na comida, no mau humor, nas reclamações da vida, nos sonhos, na arrogância, etc.
O cérebro tem de ser bem tratado como o corpo.
Na bebida, nas drogas, na comida, no mau humor, nas reclamações da vida, nos sonhos, na arrogância, etc.
O cérebro tem de ser bem tratado como o corpo.
Uma coisa depende da outra.
É muito difícil um cérebro muito bom num corpo muito maltratado, e vice-versa.
É muito difícil um cérebro muito bom num corpo muito maltratado, e vice-versa.
Qual a evolução que você imagina para a neurocirurgia?
Até agora a gente trata das deformidades que a doença causa, mas acho que vamos entrar numa fase de reparação do funcionamento cerebral, cirurgia genética, que serão cirurgias com introdução de cateter, colocação de partículas de nanotecnologia, em que você vai entrar na célula, com partículas que carregam dentro delas um remédio que vai matar aquela célula doente que te faz infeliz.
Daqui a 50 anos ninguém mais vai precisar abrir a cabeça.
Você acha que nós somos a última geração que vai envelhecer?
Acho que vamos morrer igual, mas vamos envelhecer menos.
As pessoas irão bem até morrer.
É isso que a gente espera.
Ninguém quer a decadência da velhice.
Se você puder ir bem mentalmente, com saúde, e bom aspecto, até o dia da morte, será uma maravilha.
Hoje a gente lida com o tempo de uma forma completamente diferente.
Você acha que isso muda o funcionamento cerebral das pessoas?
O cérebro vai se adaptando aos estímulos que recebe, e às necessidades.
Você vê pais reclamando que os filhos não saem da internet, mas eles têm de fazer isso porque o cérebro hoje vai funcionar nessa rapidez.
Ele tem de entrar nesse clique, porque senão vai ficar para trás.
Isso faz parte do mundo em que a gente vive e o cérebro vai correndo atrás, se adaptando.
Você acredita em Deus?
Geralmente depois de dez horas de cirurgia, aquele estresse, aquela adrenalina toda, quando acabamos de operar, vou até a família e digo: “Ele está salvo”.
Aí, a família olha pra você e diz: “Graças a Deus!”.
Então, a gente acredita que não fomos apenas nós, que existe algo mais, independente de religião.
Aí, a família olha pra você e diz: “Graças a Deus!”.
Então, a gente acredita que não fomos apenas nós, que existe algo mais, independente de religião.
.
Parte da entrevista com o neurocirurgião carioca, Paulo Niemeyer Filho, concedida a revista Poder sob o título – Por dentro do cérebro.
Nosso amor é dengoso
Nosso amor é dengoso,
mesmo que perigoso,
é mais do que maravilhoso.
Dengoso amor,
pleno de carinho,
tesão e luz no caminho.
Paixão desenfreada,
que não teme nada,
nem a vida desregrada.
Perigoso destino,
pleno de desatinos,
neste fervor latino.
Luz da paixão,
calor da emoção,
suor da exaustão.
Gozo perfeito,
arrepios no peito,
de todo jeito.
Nosso amor é assim,
você em mim
numa vida sem fim.
Sol, luz, calor.
Noite, carinho, amor.
Dias de pleno ardor.
JJ
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Homens que comem chocolate tem menos AVC
Chocolate: consumo pode proteger coração dos homens (Thinkstock)
Mais um estudo revelou os benefícios do chocolate sobre a saúde do coração. Dessa vez, pesquisadores suecos descobriram que o doce pode ser um aliado dos homens para evitar um acidente vascular cerebral (AVC). Segundo os resultados do trabalho, que foi publicado nesta quarta-feira no periódico Neurology, comer pequenas quantidades do alimento já é suficiente para reduzir o risco de derrame em 17%.
CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Chocolate consumption and risk of stroke: A prospective cohort of men and meta-analysis
Onde foi divulgada: periódico Neurology
Quem fez: Susanna Larsson, Jarmo Virtamo e Alicja Wolk
Instituição: Instituto Karolinska, Suécia
Dados de amostragem: 37.103 homens de 49 a 75 anos
Resultado: Homens que consomem cerca de 10 gramas de chocolate por dia, em comparação com aqueles que comem menos ou nunca o doce, apresentam um risco até 17% menor de sofrerem um AVC em um período de dez anos.
A pesquisa, feita pelo Instituto Karolinska, em Estocolmo, na Suécia, acompanhou por dez anos mais de 37.000 homens de 49 a 75 anos. Ao longo desse período, eles responderam a questionários sobre estado de saúde e hábitos alimentares. Ao final do estudo, foram registrados quase 2.000 derrames cerebrais.
Leia também: Pesquisa comprova: chocolate faz bem ao coração
Entre os homens que nunca comiam chocolate ou que consumiam as menores quantidades, a incidência de AVC foi de 85 por 100.000 participantes ao ano. Essa taxa, entre aqueles que mais comiam o doce (cerca de 10 gramas por dia), foi de 73 por 100.000 homens ao ano. O risco de derrame foi menor entre esse grupo mesmo após os pesquisadores levarem em consideração fatores como peso, tabagismo, sedentarismo e pressão alta.
Para a coordenadora do estudo, Susanna Larsson, pode ser que os efeitos positivos do chocolate se devam à presença dos flavonoides no alimento. Essa substância, que também é encontrada em frutas e vegetais, é conhecida por ter propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Enquanto o mecanismo pelo qual esse doce age no organismo ainda não e completamente compreendido, a autora afirma que o consumo de chocolate deve ser moderado, já que ele é calórico e contém gordura.
Fonte: VEJA
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Um presente pra você.
Ghandi
.
Se eu pudesse deixar algum presente à você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos seres humanos. A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo a fora. Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem. A capacidade de escolher novos rumos. Deixaria para você, se pudesse, o respeito aquilo que é indispensável. Além do pão, o trabalho. Além do trabalho, a ação. E, quando tudo mais faltasse, um segredo: o de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída´.
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
domingo, 26 de agosto de 2012
Receita de mulher.
Receita de mulher
As muito feias que me perdoem
Mas beleza é fundamental. É preciso
Que haja qualquer coisa de flor em tudo isso
Qualquer coisa de dança,
qualquer coisa de haute couture
Em tudo isso (ou então
Que a mulher se socialize
elegantemente em azul,
como na República Popular Chinesa).
Não há meio-termo possível. É preciso
Que tudo isso seja belo. É preciso
que súbito tenha-se a
impressão de ver uma
garça apenas pousada e que um rosto
Adquira de vez em quando essa cor só
encontrável no terceiro minuto da aurora.
É preciso que tudo isso seja sem ser, mas
que se reflita e desabroche
No olhar dos homens. É preciso,
é absolutamente preciso
Que seja tudo belo e inesperado. É preciso que
umas pálpebras cerradas
Lembrem um verso de Éluard e que se acaricie nuns braços
Alguma coisa além da carne: que se os toque
Como no âmbar de uma tarde. Ah, deixai-me dizer-vos
Que é preciso que a mulher que ali está como a corola ante o pássaro
Seja bela ou tenha pelo menos um rosto que lembre um templo e
Seja leve como um resto de nuvem: mas que seja uma nuvem
Com olhos e nádegas. Nádegas é importantíssimo. Olhos então
Nem se fala, que olhe com certa maldade inocente. Uma boca
Fresca (nunca úmida!) é também de extrema pertinência.
É preciso que as extremidades sejam magras; que uns ossos
Despontem, sobretudo a rótula no cruzar das pernas,
e as pontas pélvicas
No enlaçar de uma cintura semovente.
Gravíssimo é porém o problema das saboneteiras:
uma mulher sem saboneteiras
É como um rio sem pontes. Indispensável.
Que haja uma hipótese de barriguinha, e em seguida
A mulher se alteie em cálice, e que seus seios
Sejam uma expressão greco-romana, mas que gótica ou barroca
E possam iluminar o escuro com uma capacidade mínima de cinco velas.
Sobremodo pertinaz é estarem a caveira e a coluna vertebral
Levemente à mostra; e que exista um grande latifúndio dorsal!
Os membros que terminem como hastes, mas que haja um certo volume de coxas
E que elas sejam lisas, lisas como a pétala e cobertas de suavíssima penugem
No entanto, sensível à carícia em sentido contrário.
É aconselhável na axila uma doce relva com aroma próprio
Apenas sensível (um mínimo de produtos farmacêuticos!).
Preferíveis sem dúvida os pescoços longos
De forma que a cabeça dê por vezes a impressão
De nada ter a ver com o corpo, e a mulher não lembre
Flores sem mistério. Pés e mãos devem conter elementos góticos
Discretos. A pele deve ser frescas nas mãos, nos braços, no dorso, e na face
Mas que as concavidades e reentrâncias tenham uma temperatura nunca inferior
A 37 graus centígrados, podendo eventualmente provocar queimaduras
Do primeiro grau. Os olhos, que sejam de preferência grandes
E de rotação pelo menos tão lenta quanto a da Terra; e
Que se coloquem sempre para lá de um invisível muro de paixão
Que é preciso ultrapassar. Que a mulher seja em princípio alta
Ou, caso baixa, que tenha a atitude mental dos altos píncaros.
Ah, que a mulher dê sempre a impressão de que se fechar os olhos
Ao abri-los ela não estará mais presente
Com seu sorriso e suas tramas. Que ela surja, não venha; parta, não vá
E que possua uma certa capacidade de emudecer subitamente e nos fazer beber
O fel da dúvida. Oh, sobretudo
Que ela não perca nunca, não importa em que mundo
Não importa em que circunstâncias, a sua infinita volubilidade
De pássaro; e que acariciada no fundo de si mesma
Transforme-se em fera sem perder sua graça de ave; e que exale sempre
O impossível perfume; e destile sempre
O embriagante mel; e cante sempre o inaudível canto
Da sua combustão; e não deixe de ser nunca a eterna dançarina
Do efêmero; e em sua incalculável imperfeição
Constitua a coisa mais bela e mais perfeita de toda a criação inumerável.
VINICIUS DE MORAES
O poema Receita de Mulher foi publicado em 1957. A edição original é disponibilizada on-line por Brasiliana USP, biblioteca digital mantida pela Universidade de S. Paulo no Brasil.
As muito feias que me perdoem
Mas beleza é fundamental. É preciso
Que haja qualquer coisa de flor em tudo isso
Qualquer coisa de dança,
qualquer coisa de haute couture
Em tudo isso (ou então
Que a mulher se socialize
elegantemente em azul,
como na República Popular Chinesa).
Não há meio-termo possível. É preciso
Que tudo isso seja belo. É preciso
que súbito tenha-se a
impressão de ver uma
garça apenas pousada e que um rosto
Adquira de vez em quando essa cor só
encontrável no terceiro minuto da aurora.
É preciso que tudo isso seja sem ser, mas
que se reflita e desabroche
No olhar dos homens. É preciso,
é absolutamente preciso
Que seja tudo belo e inesperado. É preciso que
umas pálpebras cerradas
Lembrem um verso de Éluard e que se acaricie nuns braços
Alguma coisa além da carne: que se os toque
Como no âmbar de uma tarde. Ah, deixai-me dizer-vos
Que é preciso que a mulher que ali está como a corola ante o pássaro
Seja bela ou tenha pelo menos um rosto que lembre um templo e
Seja leve como um resto de nuvem: mas que seja uma nuvem
Com olhos e nádegas. Nádegas é importantíssimo. Olhos então
Nem se fala, que olhe com certa maldade inocente. Uma boca
Fresca (nunca úmida!) é também de extrema pertinência.
É preciso que as extremidades sejam magras; que uns ossos
Despontem, sobretudo a rótula no cruzar das pernas,
e as pontas pélvicas
No enlaçar de uma cintura semovente.
Gravíssimo é porém o problema das saboneteiras:
uma mulher sem saboneteiras
É como um rio sem pontes. Indispensável.
Que haja uma hipótese de barriguinha, e em seguida
A mulher se alteie em cálice, e que seus seios
Sejam uma expressão greco-romana, mas que gótica ou barroca
E possam iluminar o escuro com uma capacidade mínima de cinco velas.
Sobremodo pertinaz é estarem a caveira e a coluna vertebral
Levemente à mostra; e que exista um grande latifúndio dorsal!
Os membros que terminem como hastes, mas que haja um certo volume de coxas
E que elas sejam lisas, lisas como a pétala e cobertas de suavíssima penugem
No entanto, sensível à carícia em sentido contrário.
É aconselhável na axila uma doce relva com aroma próprio
Apenas sensível (um mínimo de produtos farmacêuticos!).
Preferíveis sem dúvida os pescoços longos
De forma que a cabeça dê por vezes a impressão
De nada ter a ver com o corpo, e a mulher não lembre
Flores sem mistério. Pés e mãos devem conter elementos góticos
Discretos. A pele deve ser frescas nas mãos, nos braços, no dorso, e na face
Mas que as concavidades e reentrâncias tenham uma temperatura nunca inferior
A 37 graus centígrados, podendo eventualmente provocar queimaduras
Do primeiro grau. Os olhos, que sejam de preferência grandes
E de rotação pelo menos tão lenta quanto a da Terra; e
Que se coloquem sempre para lá de um invisível muro de paixão
Que é preciso ultrapassar. Que a mulher seja em princípio alta
Ou, caso baixa, que tenha a atitude mental dos altos píncaros.
Ah, que a mulher dê sempre a impressão de que se fechar os olhos
Ao abri-los ela não estará mais presente
Com seu sorriso e suas tramas. Que ela surja, não venha; parta, não vá
E que possua uma certa capacidade de emudecer subitamente e nos fazer beber
O fel da dúvida. Oh, sobretudo
Que ela não perca nunca, não importa em que mundo
Não importa em que circunstâncias, a sua infinita volubilidade
De pássaro; e que acariciada no fundo de si mesma
Transforme-se em fera sem perder sua graça de ave; e que exale sempre
O impossível perfume; e destile sempre
O embriagante mel; e cante sempre o inaudível canto
Da sua combustão; e não deixe de ser nunca a eterna dançarina
Do efêmero; e em sua incalculável imperfeição
Constitua a coisa mais bela e mais perfeita de toda a criação inumerável.
VINICIUS DE MORAES
O poema Receita de Mulher foi publicado em 1957. A edição original é disponibilizada on-line por Brasiliana USP, biblioteca digital mantida pela Universidade de S. Paulo no Brasil.
sábado, 25 de agosto de 2012
Hoje é o Dia do Miojo
O Dia do Miojo é comemorado em 25 de agosto, data em que o taiwanês naturalizado japonês Momofuku Ando criou o macarrão instantâneo, em 1958. Não é a primeira vez que falamos desta data no Blog do Curiocidade. No ano passado, três chefs de restaurantes paulistanos criaram versões gourmet do macarrão. Agora, será lançado um livro com diferentes modos de preparo do prato.
‘Meu Miojo – Receitas e Histórias’ (R$ 39,90) reúne depoimentos de 14 chefs, como Carla Pernambuco (Carlota), Erick Jacquin (La Brasserie Erick Jacquin), Morena Leite (Capim Santo) e Flávia Mariotto (Mercearia do Conde). Eles contam sobre sua relação com o Nissin Lámen, conhecido no Brasil como “miojo” desde que começou a ser produzido, em 1965. Cada chef recebeu o desafio de criar uma variante gastronômica inusitada do alimento. O livro apresenta receitas como ‘Miojo ao burro e sálvia’ e ‘Miojo caramelizado com laranja e foie gras’.
A ideia da publicação partiu da agência F/Nazca em parceria com a Nissin. São apenas quatro mil exemplares, que serão lançados no dia 25/8, às 12h, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional. O valor arrecadado com direitos autorais será doado à ONG Banco de Alimentos.
Você é do tipo que acha miojo uma comida sem graça? Então veja a receita criada por Flávia Mariotto, da Mercearia do Conde. Com certeza, o macarrão vai ficar mais saboroso. Só há um problema: o preparo vai demorar mais de três minutos.
Miojo Mix com Chèvre, Rúcula, Gengibre, Maçã e Crocante de Presunto Cru
Ingredientes:
1/2 dente de alho picado cortado em lâminas
1/2 colher (chá) de gengibre cortado em laminas
1 colher (sopa) de azeite extra virgem
1 pacote de Nissin Miojo
1/2 maçã fuji cortada em palitos
10 folhas de rúcula picadas
60g de queijo de cabra frescal
1/2 colher (chá) de raspas de limão
30g de presunto cru crocante
1/2 dente de alho picado cortado em lâminas
1/2 colher (chá) de gengibre cortado em laminas
1 colher (sopa) de azeite extra virgem
1 pacote de Nissin Miojo
1/2 maçã fuji cortada em palitos
10 folhas de rúcula picadas
60g de queijo de cabra frescal
1/2 colher (chá) de raspas de limão
30g de presunto cru crocante
Modo de Fazer:
Para fazer o presunto cru crocante, coloque as fatias cortadas em tiras em uma forma, leve ao forno à temperatura de 90°C durante aproximadamente 20 minutos até ficar crocante. Aqueça a frigideira, doure o alho e o gengibre no azeite. Junte o miojo já cozido, a maçã (reserve um pouco da maçã para enfeitar) e a rúcula. Coloque as maçãs, o queijo, as raspas de limão e o presunto cru. Sirva a seguir.
Para fazer o presunto cru crocante, coloque as fatias cortadas em tiras em uma forma, leve ao forno à temperatura de 90°C durante aproximadamente 20 minutos até ficar crocante. Aqueça a frigideira, doure o alho e o gengibre no azeite. Junte o miojo já cozido, a maçã (reserve um pouco da maçã para enfeitar) e a rúcula. Coloque as maçãs, o queijo, as raspas de limão e o presunto cru. Sirva a seguir.
(Com colaboração de Míriam Castro e fotos de divulgação)
A força que você tem.
Você nunca sabe a força que tem,
até que sua última alternativa é ser forte!
.
JJ
.
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
A vida é bela.
A vida é bela, como esta melodia (com André Rieu e orquestra).
http://www.youtube.com/watch?v=EE5FiCJ4vow
JJ
Não desista.
Nunca desista de alguém,
se você não consegue passar
um dia sequer sem pensar nele/nela.
Sabedoria popular
Obrigações da vida.
“A vida é cheia de obrigações
que a gente cumpre por mais vontade
que tenha de as infringir deslavadamente.”
Machado de Assis
O estímulo da paixão
A paixão é um estímulo.
Significa nosso envolvimento intenso com o que fazemos ou com quem nos relacionamos, o que pode favorecer o desenvolvimento de nossas potencialidades intelectuais, morais, emocionais, criativas, artísticas e pessoais.
No entanto, a paixão se torna um mal quando abdicamos do discernimento, da razão, do bom senso, sustentando-a sem proveito real, sem utilidade legítima, sem benefícios, comprometendo-nos num comportamento irregular e até insano.
Paixão pode criar um grande futuro, ou arrastar à tragédia de um fracasso retumbante.
Grandes conquistas são fruto de uma grande paixão.
Grandes fracassos, geralmente, também.
Pensem nisso.
Mas não deixem de se apaixonar...com os pés no chão.
JJ
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Obstáculos.
Qualquer obstáculo não é motivo para desistir.
A nossa vida é cheia de obstáculos a serem superados, vencidos.
Quem desiste fácil não merece seguir em frente.
JJ
História dos bordéis e cafetinas de Curitiba
-
O jornalista, escritor e cartunista Dante Mendonça lança seu novo livro, “Maria Batalhão – Memórias Póstumas de uma Cafetina” (Editora Esplendor – 290 páginas), no dia 21 de setembro, sexta-feira das 17 às 21 horas, no Paço da Liberdade. Com a orelha assinada pelo escritor Deonísio da Silva (“deslumbrante e assombroso livro”), o cronista diário da Tribuna do Paraná abre uma a uma as gavetas da penteadeira de Maria Batalhão, onde repousam as mais íntimas recordações das gloriosas cafetinas da obra de Dalton Trevisan: Dinorá, que custeou a faculdade de muito doutorzinho; Otília, com seu bangalô de cor azul-calcinha; Alice, a fada negra que fervia no caldeirão água quentinha para as suas meninas; Uda, que às três da tarde recebia ungidos do Senhor; Ávila, a loira de novecentos quilos, parente de Jânio Quadros; quem era Madame Genet, que fez mais para imaginação dos curitibanos do que Alexandre Dumas ou Victor Hugo? Que fim levou a Francesa do Cachorrinho, que não era uma, mas eram muitas? Este curioso universo de paixões carnais, segredos e momentos picarescos da alma de nossa sociedade inominável, são a matéria-prima do ficcionista, cartunista e observador de costumes Dante Mendonça que, a rigor, recria com todos seus matizes, neste livro, a essência da vida das casas de tolerância.
Na linha do tempo de um século de prostíbulos, a cafetina faz os seus relatos um tanto inventados, um tanto exagerados, pois não há como estipular a fronteira entre a realidade e a ficção destas memórias que se entrecruzam com episódios históricos, pitorescos e chocantes. Ao tempo em que sua própria história se confunde com a história de Curitiba, Maria Batalhão revive os hábitos e costumes daquela gente “contida” e “fria”, mas que, debaixo dos lençóis…, ah!, mudava totalmente de figura.
…
Imperdível, como todos os ótimos livros do Dante.
JJ
Somos todos iguais perante a lei?
Um dos fundamentos da democracia não está enraizado
no país – é o sentimento de que somos iguais perante a lei.
O cidadão brasileiro não se sente amparado pela lei.
.
Fernando Henrique Cardoso
Ex-Presidente do Brasil
Quem chora?
Quem chora?
A máscara?
Ou a pessoa por trás dela?
Na hora,
tire a máscara,
ou sofra com ela.
JJ
terça-feira, 21 de agosto de 2012
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Regras de Conduta, para viver sem sobressaltos, por Sêneca
Vou indicar-te quais as regras de conduta a seguir para viveres sem sobressaltos.
Passa em revista quais as maneiras que podem incitar um homem a fazer o mal a outro homem: encontrarás a esperança, a inveja, o ódio, o medo, o desprezo.
De todas elas a mais inofensiva é o desprezo, tanto que muitas pessoas se têm sujeitado a ele como forma de passarem despercebidas. Quem despreza o outro calca-o aos pés, é evidente, mas passa adiante; ninguém se afadiga teimosamente a fazer mal a alguém que despreza. É como na guerra: ninguém liga ao soldado caído, combate-se, sim, quem se ergue a fazer frente.
Quanto às esperanças dos desonestos, bastar-te-á, para evitá-las, nada possuíres que possa suscitar a pérfida cobiça dos outros, nada teres, em suma, que atraia as atenções, porquanto qualquer objecto, ainda que pouco valioso, suscita desejos se for pouco usual, se for uma raridade. Para escapares à inveja deverás não dar nas vistas, não gabares as tuas propriedades, saberes gozar discretamente aquilo que tens.
Quanto ao ódio, ou derivará de alguma ofensa que tenhas feito (e, neste caso, bastar-te-á não lesares ninguém para o evitares), ou será puramente gratuito, e então será o senso comum quem te poderá proteger. Esta espécie de ódio tem sido perigosa para muita gente; e alguns despertaram o ódio dos outros mesmo sem razões de inimizade pessoal. Para te protegeres deste perigo recorrerás à mediania da tua condição e à brandura do teu carácter: faz com que os outros saibam que tu és um homem que não exerce represálias mesmo se ofendido; não hesites em fazer as pazes com toda a sinceridade. Ser temido, é uma situação tão ingrata em tua própria casa como no exterior. Para causar a tua ruína qualquer um dispõe de força que baste. E não te esqueças que quem inspira medo sente ele próprio medo: ninguém pode inspirar terror e sentir-se seguro!
Resta considerar o desprezo: mas cada um, se deliberadamente se sujeitar a ele, se goza de pouca consideração porque quer, e não porque o mereça, tem na sua mão a faculdade de regular a sua intensidade. Os inconvenientes do desprezo podem ser atenuados ou pela prática de boas acções ou pelas relações de amizade com pessoas que tenham influência sobre alguém especialmente influente; será útil cultivar tais amizades, sem no entanto nos deixarmos enredar por elas, não vá a protecção sair-nos mais cara do que o próprio risco.
Não há, contudo, forma mais eficaz de protecção do que remetermo-nos à vida privada, evitando o mais possível falar com os outros, e falando o mais possível apenas com nós próprios. A conversação tem um poder de atracção subreptício e sedutor, e leva-nos a revelar os nossos segredos com a mesma facilidade que a embriaguez ou a paixão.
Ninguém é capaz de calar tudo quanto ouviu, mas também não reproduz exactamente tudo quanto ouviu; e quem não é capaz de guardar para si a informação também não é capaz de manter secreto o nome do seu autor. Cada um de nós tem sempre alguém em quem deposita tanta confiança como em si próprio; no entanto, embora refreie a tagarelice natural e se contente em falar para um só ouvinte, o resultado é o mesmo que se falasse em público: em breve o que era segredo está transformado em boato!
Sêneca, in 'Cartas a Lucílio' (copiei da Renata, no Face).
Passa em revista quais as maneiras que podem incitar um homem a fazer o mal a outro homem: encontrarás a esperança, a inveja, o ódio, o medo, o desprezo.
De todas elas a mais inofensiva é o desprezo, tanto que muitas pessoas se têm sujeitado a ele como forma de passarem despercebidas. Quem despreza o outro calca-o aos pés, é evidente, mas passa adiante; ninguém se afadiga teimosamente a fazer mal a alguém que despreza. É como na guerra: ninguém liga ao soldado caído, combate-se, sim, quem se ergue a fazer frente.
Quanto às esperanças dos desonestos, bastar-te-á, para evitá-las, nada possuíres que possa suscitar a pérfida cobiça dos outros, nada teres, em suma, que atraia as atenções, porquanto qualquer objecto, ainda que pouco valioso, suscita desejos se for pouco usual, se for uma raridade. Para escapares à inveja deverás não dar nas vistas, não gabares as tuas propriedades, saberes gozar discretamente aquilo que tens.
Quanto ao ódio, ou derivará de alguma ofensa que tenhas feito (e, neste caso, bastar-te-á não lesares ninguém para o evitares), ou será puramente gratuito, e então será o senso comum quem te poderá proteger. Esta espécie de ódio tem sido perigosa para muita gente; e alguns despertaram o ódio dos outros mesmo sem razões de inimizade pessoal. Para te protegeres deste perigo recorrerás à mediania da tua condição e à brandura do teu carácter: faz com que os outros saibam que tu és um homem que não exerce represálias mesmo se ofendido; não hesites em fazer as pazes com toda a sinceridade. Ser temido, é uma situação tão ingrata em tua própria casa como no exterior. Para causar a tua ruína qualquer um dispõe de força que baste. E não te esqueças que quem inspira medo sente ele próprio medo: ninguém pode inspirar terror e sentir-se seguro!
Resta considerar o desprezo: mas cada um, se deliberadamente se sujeitar a ele, se goza de pouca consideração porque quer, e não porque o mereça, tem na sua mão a faculdade de regular a sua intensidade. Os inconvenientes do desprezo podem ser atenuados ou pela prática de boas acções ou pelas relações de amizade com pessoas que tenham influência sobre alguém especialmente influente; será útil cultivar tais amizades, sem no entanto nos deixarmos enredar por elas, não vá a protecção sair-nos mais cara do que o próprio risco.
Não há, contudo, forma mais eficaz de protecção do que remetermo-nos à vida privada, evitando o mais possível falar com os outros, e falando o mais possível apenas com nós próprios. A conversação tem um poder de atracção subreptício e sedutor, e leva-nos a revelar os nossos segredos com a mesma facilidade que a embriaguez ou a paixão.
Ninguém é capaz de calar tudo quanto ouviu, mas também não reproduz exactamente tudo quanto ouviu; e quem não é capaz de guardar para si a informação também não é capaz de manter secreto o nome do seu autor. Cada um de nós tem sempre alguém em quem deposita tanta confiança como em si próprio; no entanto, embora refreie a tagarelice natural e se contente em falar para um só ouvinte, o resultado é o mesmo que se falasse em público: em breve o que era segredo está transformado em boato!
Sêneca, in 'Cartas a Lucílio' (copiei da Renata, no Face).
domingo, 19 de agosto de 2012
As drogas e as doenças psíquicas.
Metade dos pacientes com dependência química tem doenças psíquicas associadas, aponta estudo da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Foram analisados os perfis de 1,3 mil pacientes tratados nos últimos três anos na Unidade Estadual de Álcool e Drogas do Hospital Lacan, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Entre as mulheres, o percentual é ainda maior, 56% apresentaram doenças como depressão, bipolaridade e transtorno obsessivo-compulsivo. Entre os homens o índice foi 50,1%.
De acordo com Sérgio Tamai, coordenador da área de saúde mental da secretaria, a pesquisa confirma estudos internacionais sobre o mesmo tema e aponta para a necessidade de desenvolver uma assistência especializada para esses pacientes. “Não é um perfil de população desprezível. É necessário um ambiente mais protegido e profissionais que tenham especialização em droga dependência, mas também têm que estar familiarizados com o atendimento de pacientes com esses outros transtornos psiquiátricos”, disse.
O coordenador destacou a necessidade de um ambiente adequado, tendo em vista que pacientes depressivos com associação ao uso de drogas, por exemplo, são mais propensos ao suicídio. “Um indivíduo, internado em um hospital geral, pode tentar se matar saltando pela janela, e não faz parte da rotina desses hospitais ter esse tipo de preocupação. É preciso ter pessoal especializado”, declarou.
Tamai destacou ainda a importância de cuidados específicos com pacientes esquizofrênicos. “Os estudos mostram que metade desses pacientes tem uma droga dependência associada. Nesse caso, a droga em si modifica o padrão da doença. O indivíduo esquizofrênico que não é violento pode se tornar [violento] a partir do uso de cocaína, por exemplo. É um dado que precisa ser levado em consideração também”, explicou.
As especificidades no tratamento de dependentes químicos com associação a doenças psíquicas ocorrem também no tempo de internação dos pacientes, informou o coordenador. “Essa população tem um tratamento um pouco mais complicado. Mais do que triplica o tempo necessário de internação”. Segundo Tamai, o indivíduo que tem droga dependência isoladamente demora de uma semana a dez dias internado. Os pacientes com doença psíquica associada ficam internados de cinco a seis semanas.
A relação entre a dependência química e as doenças psíquicas ocorre quando a pessoa consome entorpecentes ou álcool em excesso e desenvolve, posteriormente, transtornos mentais. “O indivíduo que tem um transtorno mental está mais vulnerável a uma droga dependência”, declarou. Ele usou, como exemplo, o caso de um indivíduo com transtorno de ansiedade que consome bebida alcoólica para relaxar. O uso, no entanto, piora o quadro de ansiedade e cria um círculo vicioso, fazendo com que seja ingerida uma quantidade cada vez maior. “É a gênese do quadro de dependência”, destacou.
Segundo ele, o contrário também ocorre, quando o uso de entorpecentes leva à doenças psíquicas. O coordenador cita estudos internacionais que relacionam o uso de maconha à esquizofrenia, por exemplo. “Usuários que utilizam pelo menos uma vez por semana, dobram a chance de ter a doença nos cinco anos subsequentes”, disse. Ele destacou que esse risco é ainda maior se a pessoa tem histórico familiar de esquizofrenia.
.
Fonte: UOL
.
Fonte: UOL
O ovo e as verdades transitórias da Medicina
Sim, eles conseguiram de novo. Mais uma vez a divulgação de um estudo científico nos faz pensar que, se a medicina é uma ciência de verdades transitórias, parece que ultimamente elas andam mais transitórias do que nunca. A ponto de ninguém mais saber no que e em quem acreditar.
Quem melhor traduziu a perplexidade do público diante da constante divulgação de contraditórias pesquisas médicas foi o escritor Luis Fernando Verissimo, na crônica Ovo, publicada há alguns anos. Por muito tempo, o ovo foi considerado um dos maiores vilões das artérias. Até que os cientistas mudaram de ideia. Quem, como Verissimo, reprimiu o prazer supremo de furar a gema de um ovo frito sobre um punhado de arroz, não foi indenizado.
Quase sempre as mensagens parecem contraditórias, mas são fruto do avanço do conhecimento. O melhor a fazer é respirar fundo, tentar entender e aceitar que a vida é feita de mudanças. Nesta semana, o colesterol voltou a nos confundir.
Durante décadas os médicos recomendaram um estilo de vida saudável (alimentação balanceada e atividade física) para elevar os níveis de HDL (o chamado colesterol bom). Quanto mais elevada essa fração de colesterol no sangue, menor seria o risco de aparecimento de doenças cardiovasculares.
Segundo essa teoria, amplamente aceita e divulgada, o HDL funcionaria como uma espécie de detergente das artérias. O impacto dele sobre o sistema cardiovascular seria tão grande a ponto de reduzir eventos como infarto e derrame. Nesta semana, uma pesquisa publicada na revista científica The Lancet demonstrou que a coisa não é tão simples assim.
Os cientistas não questionam o fato de que menos doenças cardiovasculares são identificadas no grupo de pessoas com altos níveis de colesterol bom. Isso foi comprovado por sucessivos estudos. A informação importante que o novo trabalho traz é que talvez o colesterol bom não seja o responsável por essa redução de risco.
Ou seja: a pessoa pode ter bastante colesterol bom e também ter baixo risco de sofrer um problema cardiovascular. Sem, no entanto, que um fato seja a causa do outro.
O trabalho liderado por Sekar Kathiresan, diretor do departamento de medicina preventiva do Massachusetts General Hospital e geneticista do MIT, foi baseado numa importante base de dados genéticos, composta por informações de mais de 100 mil pessoas.
Cada um de nós herda uma determinada combinação genética que determina a quantidade de colesterol bom que nosso organismo é capaz de produzir. É por isso que, independentemente do estilo de vida, algumas pessoas têm uma tremenda facilidade de produzir o bom colesterol ao longo da vida.
Os cientistas esperavam confirmar que os altos níveis de HDL fossem os responsáveis diretos pela redução do risco de infarto. Para a surpresa deles, não foi o que verificaram. O risco foi o mesmo nos dois grupos: entre as pessoas com a variação genética que garante maior produção de HDL e entre as que não têm essa variação.
O que isso significa para os pacientes? “O importante aqui é entender que elevar os níveis de HDL não é garantia de redução de risco de infarto”, afirma Kathiresan.
Ou seja: tomar remédios para elevar o HDL pode não fazer qualquer diferença. Alguns estudos clínicos em andamento estão demonstrando que medicamentos criados com o único fim de elevar o colesterol bom não são eficazes na tarefa de evitar um infarto e outras doenças cardiovasculares.
Quando os pacientes de Kathiresan perguntam o que fazer para aumentar seus níveis de colesterol bom, ele responde: “Menos colesterol bom significa que seu risco de infarto é maior. Mas aumentar o HDL pode não alterar esse risco.”
A tão propalada relação de causa e efeito entre colesterol bom e redução de infarto parece não existir. Mas é importante lembrar que outros problemas graves podem estar relacionados com baixos níveis de colesterol bom. Alguns deles: obesidade, sedentarismo, tabagismo, resistência à insulina.
Que esses quatro causam infarto e derrame ninguém questiona. Pelo menos por enquanto... O que podemos fazer, aqui do lado de fora dos laboratórios, é assumir o compromisso diário de comer melhor, espantar a preguiça e se respeitar antes de tudo.
(Cristiane Segatto, na revista Época)
sábado, 18 de agosto de 2012
Momentos eternos.
Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.
Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.
O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.
A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.
Clarice Lispector
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.
Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.
O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.
A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.
Clarice Lispector
Assinar:
Postagens (Atom)