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A vida não pode ser só trabalho, stress, rancor, angústia e insegurança. Nós somos os únicos responsáveis pela qualidade das nossas vidas. Cabe a cada um de nós planejar seu próprio futuro e melhorar seu presente, a cada dia que passa. A vida passa rápida demais, para não ser bem vivida, com paz, amor, tranquilidade, relax, lazer, prazer e relacionamentos positivos. Por isso mesmo é que A vida não é só isso. JJ
sábado, 31 de dezembro de 2011
Ninguém é substituível
O espelho de Gandhi.
Perguntaram a Mahatma Gandhi quais são os fatores que destroem os seres humanos. Ele respondeu:
A Política, sem princípios; o Prazer, sem compromisso; a Riqueza, sem trabalho; a Sabedoria, sem caráter; osnegócios, sem moral; a Ciência, sem humanidade; a Oração, sem caridade.
A vida me ensinou que as pessoas são amigáveis, se eu sou amável,
que as pessoas são tristes, se estou triste,
que todos me querem, se eu os quero,
que todos são ruins, se eu os odeio,
que há rostos sorridentes, se eu lhes sorrio,
que há faces amargas, se eu sou amargo,
que o mundo está feliz, se eu estou feliz,
que as pessoas ficam com raiva quando eu estou com raiva,
que as pessoas são gratas, se eu sou grato.
A vida é como um espelho: se você sorri para o espelho, ele sorri de volta. A atitude que eu tome perante avida é a mesma que a vida vai tomar perante mim.
Um 2012 muito especial.
O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho da sua história.
O grande lance é viver cada momento como se a receita da felicidade fosse o aqui e o agora.
Claro que a vida prega peças. É lógico que, por vezes, o pneu fura, chove demais...
Mas, pensa só: tem graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia?
Tem sentido ficar chateado durante o dia todo por causa de uma discussão na ida pro trabalho? Quero viver bem.
O ano que passou foi um ano cheio.
Foi cheio de coisas boas e realizações, mas também cheio de problemas e desilusões. Normal.
Às vezes se espera demais das pessoas. Normal.
A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor machucou. Normal.
O próximo ano não vai ser diferente.
Muda o século, o milênio muda, mas o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas e aí? Fazer o quê? Acabar com seu dia? Com seu bom humor? Com sua esperança?
O que eu desejo para todos nós é sabedoria!
E que todos saibamos transformar tudo em uma boa experiência!
Que todos consigamos perdoar o desconhecido, o mal educado. Ele passou na sua vida. Não pode ser responsável por um dia ruim...
Entender o amigo que não merece nossa melhor parte. Se ele decepcionou, passe-o para a categoria três, a dos colegas. Ou mude de classe, transforme-o em conhecido. Além do mais, a gente, provavelmente, também já decepcionou alguém.
O nosso desejo não se realizou? Beleza, não tava na hora, não deveria ser a melhor coisa pra esse momento: CUIDADO COM SEUS DESEJOS, ELES PODEM SE TORNAR REALIDADE.
Chorar de dor, de solidão, de tristeza faz parte do ser humano. Não adianta lutar contra isso. Mas se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam diferentes.
Desejo para todo mundo esse olhar especial.
O próximo ano pode ser um ano especial, muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos e dermos a volta nisso. Somos fracos, mas podemos melhorar.Somos egoístas, mas podemos entender o outro.
O próximo ano pode ser o máximo, maravilhoso, lindo, espetacular... ou...
Pode ser puro orgulho!
Depende de mim, de você!
Pode ser.
E que seja!!!
Feliz olhar novo!!!
Que a virada do ano não seja somente uma data, mas um momento para repensarmos tudo o que fizemos e que desejamos, afinal sonhos e desejos podem se tornar realidade somente se fizermos jus e acreditarmos neles!
Compartilho este texto do Drumond com todos vocês que me lêem, desejando um 2012 muito especial, muito feliz, próspero de com boa saúde.
JJ
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Contar calorias é bobagem.
Uma laranja e meio copo de suco da fruta contêm a mesma quantidade de calorias: 40. O suco, porém, é menos saudável que a fruta. Por quê? Ambos são ricos em açúcares e ambos têm carga glicêmica considerável. Mas, sem as fibras que a fruta contém, o suco puro obriga o pâncreas a produzir insulina - hormônio responsável por transportar a energia para dentro das células - muito rapidamente, para contrabalançar o açúcar circulante. As fibras contidas na fruta atrasam esse processo metabólico, o pâncreas trabalha menos abruptamente, sem choques para o organismo. Em um efeito benéfico adicional, para serem digeridas as fibras vão obrigar o organismo a gastar energia que, de outra maneira, seria estocada no corpo na forma de gordura. "O suco da fruta sem as fibras é o que leva ao aporte exagerado de insulina", diz o endocrinologista Freddy Eliaschewitz, diretor do Centro de Pesquisas Clínicas de São Paulo. Esses picos de insulina duram pouco, logo a sensação de saciedade se esvai e a fome volta com força total. O que parece uma refeição frugal é uma bomba energética para o organismo. As fibras contidas nas frutas prolongam a sensação de saciedade e a pessoa acaba comendo menos.
Embora estudos de vanguarda já apontassem desde meados do século passado as diferenças nos processos pelos quais o organismo lida com o açúcar na ausência das fibras e na presença delas, esse conhecimento só se tornou inquestionável há pouco tempo. Os Vigilantes do Peso, filial brasileira da maior empresa de dietas do mundo, a Weight Watchers International, vão pôr em prática a partir desta semana um novo programa de emagrecimento que reflete esse avanço. Ele ignora a quantidade de calorias contida nos alimentos. "Contar calorias é inútil", diz David Kirchhoff, presidente da instituição. A nova dieta mantém o modelo de pontos em vigor desde 1997 no mundo e que leva em conta o peso, a altura, o sexo e a idade da pessoa. A inovação é o critério adotado para chegar à pontuação final. Entra na conta, agora, o fato de que o processo metabólico de quebra de carboidratos consome até 20% das calorias contidas na comida, enquanto a quebra da gordura gasta só 5% do teor energético total.
Como regra, o novo programa incentiva o consumo maior de proteínas e de fibras, por elas prolongarem a sensação de saciedade. Por isso, embora tenham a mesma quantidade de calorias (105), um filé de 100 gramas de pescada branca equivale a 3 ProPontos, como foi batizada a nova unidade de medida dos Vigilantes, enquanto uma coxinha de frango pequena equivale a 8. Meio copo de suco de laranja equivale a 2 ProPontos. Uma laranja, a zero. O mesmo acontece na comparação entre um bombom grande (3 ProPontos) e um lanche composto de um copo de iogurte desnatado (2 ProPontos) e uma maçã (zero ProPonto), ambos com cerca de 110 calorias. Notou alguma semelhança entre os valores atribuídos às frutas? Pois é. Elas não contam pontos. Isso se deve ao alto teor de fibras e à sensação de saciedade que produzem. Por causa da quantidade de gordura, a única exceção entre as frutas é o abacate (a um quarto da fruta foram atribuídos 3 ProPontos). Pela nova abordagem dos Vigilantes do Peso, a fibra é o nutriente-mocinho da história e a gordura o maior vilão.
Apesar de extensa, a lista de pontos dos Vigilantes não consegue abarcar todo e qualquer alimento disponível nas prateleiras dos supermercados. Por esse motivo, quem adere à dieta rigorosamente precisa ter em mãos a calculadora de papel que faz parte do kit básico fornecido pela companhia. Uma calculadora eletrônica especial deve ser lançada ainda em janeiro e será vendida separadamente por 29 reais. Elas funcionam no caso de itens industrializados, que, por lei, trazem com eles uma tabela que discrimina a composição do alimento. Para saber quanto se está comendo, então, é necessário colocar na ferramenta - seja a digital, seja a analógica - as quantidades dos quatro macronutrientes considerados pela dieta: carboidrato, proteína, gordura e fibra. Tem acesso a esse material quem participa das reuniões semanais, que ocorrem em onze estados brasileiros e no Distrito Federal a um custo de 25 reais por encontro mais 50 reais de matrícula, ou quem compra o programa a distância (189 reais). Nos Estados Unidos, onde o novo programa é utilizado pelos clientes dos Vigilantes há um ano, a média de emagrecimento é de 800 gramas por semana.
"A dieta dos Vigilantes é uma boa forma de conquistar o emagrecimento", afirma a nutricionista Juliana Baptista, do Centro de Pesquisas Clínicas de São Paulo. Ela funciona principalmente porque permite comer de tudo e emagrecer evitando o efeito rebote de quem se priva das refeições de que mais gosta, mas, é claro, não serve para 100% dos gordinhos. Embora a cota de alimentos a ser consumida varie de pessoa para pessoa - sendo 26 a mínima e 71 a máxima -, o processo de emagrecimento é algo muito mais complexo do que isso. É preciso levar em consideração também a forma como cada indivíduo estoca gordura em seu corpo e o grau de obesidade. "Quem tem mais acúmulo de gordura na região abdominal do que nos quadris, o chamado 'tipo maçã', deve tomar mais cuidado com o consumo de carboidrato e gordura do que aqueles que estocam energia nas coxas, o 'tipo pera'", diz o endocrinologista Geraldo Medeiros, da Universidade de São Paulo. Além disso, os muito obesos, em geral, precisam aliar regime, prática regular de exercícios físicos, remédios para controlar o apetite e acompanhamento multidisciplinar (médico, nutricional e psicológico).
As descobertas sobre as diferentes formas de absorção dos nutrientes contidos nos alimentos levaram o endocrinologista Alfredo Halpern, criador de uma dieta de pontos em prática há quatro décadas no Brasil, a rever sua fórmula. Baseada na quantidade de calorias contida em cada alimento, a lista do médico paulista simplificou a numeralha em que se transformou a vida daqueles que emagreciam contando calorias. Para isso, ele criou uma lista com quase 2 000 alimentos em que 1 ponto equivale a 3.6 calorias e liberou seus pacientes para ingerir o que bem entendessem desde que respeitassem o limite determinado por ele de acordo com o perfil individual. Deu tão certo que seu modelo se espalhou por consultórios de milhares de médicos. Halpern reviu sua fórmula no livro intitulado A Nova Dieta dos Pontos, publicado pela Editora Abril, que também edita VEJA. O novo livro traz informações específicas sobre a quantidade de gordura trans, a forma hidrogenada altamente nociva da substância. Apesar da revisão, Halpern continua fiel a seu lema: "Só engorda quem come mais do que gasta". A novidade, porém, é que a presença maior de fibras e proteínas nos alimentos obriga o organismo a gastar mais energia.
Fonte: VEJA
Homens deprimidos? Quase nunca!
PORQUE OS HOMENS RARAMENTE ESTÃO DEPRIMIDOS:
Nao precisam trocar de sobrenome.
A garagem é inteirinha deles.
Os preparativos para o casamento são simples.
Podem comer chocolate sempre que quiserem.
Não engravidam.
Os mecânicos não mentem pra eles...
Nunca precisam procurar outro posto de gasolina para achar um banheiro limpo.
Rugas sao traços de caráter... (e barriga, de prosperidade...)
Ninguem fica encarando os peitos deles quando estão falando.
Os sapatos novos não lhes machucam os pés.
As conversas ao telefone duram apenas 30 segundos.
Para férias de 5 dias, apenas precisam de uma mochila.
Podem abrir qualquer tampa de frasco.
Se outro aparecer na mesma festa usando uma roupa igual, não há problema; chegarão a ser amigos.
Cera quente nao chega nem perto de suas regiões íntimas.
Ficam assistindo a TV com um amigo, em total silêncio, por muitas horas, sem ter que pensar: "Deve estar cansado de mim."
Se alguém se esquece de convidá-los para alguma festa, ainda assim vai continuar sendo seu amigo.
Sua roupa íntima custa no máximo 20 reais (em pacote de 3)
Três pares de sapatos são mais que suficientes! (verdade)
São incapazes de perceber que a roupa está amassada.
Seu corte de cabelo pode durar anos, aliás, décadas.
Uma cor só de sapatos para todas as estações.
Podem levantar a perna das calças sem se preocupar com a aparência das pernas.
Podem deixar crescer o bigode, se quiserem.
Podem comprar os presentes de Natal para 25 pessoas, no dia 24 de dezembro, em 25 minutos!
Não e à toa que os homens parecem mais felizes!!!
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
As famílias não educam mais.
Não é só a educação formal das escolas que naufragou, no Brasil e no mundo, leitor. Mas, principalmente, a educação ministrada no lar, pela família. Por isso, o conselho que mais tenho dado a meus amigos é bem simples: deem mais atenção a seus filhos.
Desculpe-me, leitor, se você pertence à minoria que realmente participa da vida de seus filhos, que dá todo apoio que eles precisam na infância e na adolescência. Parabéns, se já faz tudo isso. Mesmo assim, convido-o a juntar-se aos que sonham em mudar o mundo pela educação.
Seu filho talvez passe muitas horas, sozinho no quarto, todos os dias, diante do computador, jogando todos os tipos de videogames, surfando na web e visitando sites cujo conteúdo você simplesmente ignora. É possível até que, em sua ingenuidade, ele tenha feito novas amizades – com outros garotos inteligentes ou com adultos pedófilos.
Um amigo, pai desligado da vida de seu filho, me disse outro dia, com orgulho, que dá ao garoto “plena liberdade para escolher tudo que um dia deverá ser ou fazer na vida”. Será isso liberdade ou abandono?
Sei que esse amigo é um exemplo de trabalho, de honestidade e de dedicação à família. Disse-lhe que tudo isso é importante, mas insuficiente. Ao final, aconselhei-o a dar mais atenção ao filho. Ele reagiu mal.
Geração Digital
A questão básica é esta: a Geração Digital, também chamada Geração Y, é muito diferente da nossa. A vida urbana e o confinamento em apartamentos moldaram nos últimos anos meninos muito diferentes daqueles que fomos, na metade do século passado. A questão, entretanto, não é ter pena deles. Mas ajudá-los a resgatar as coisas belas da vida.
Comparo a vida deles com a minha, nos anos 1940 ou 1950. A maioria dos adolescentes de hoje nunca viu uma vaca de perto nem tomou leite no curral às cinco horas da manhã. Nunca jogou bola na rua. Nunca subiu numa jabuticabeira carregada de frutos maduros. Nunca pescou lambaris. Nunca nadou em rios de águas limpas. Nunca montou em bezerro ou em burro xucro. Talvez ignore até os nomes de pássaros brasileiros, como sabiá, rolinha, fogo-apagou, anu, sanhaço, tiziu, maritacas, inhambu ou codorna.
Os meninos da Geração Y não têm método para nada. Fazem tudo, atabalhoadamente. Usam todos os dispositivos eletrônicos ao mesmo tempo: a TV, o computador, o tablet, o smartphone, o videogame, o celular. Leem uma montanha de fragmentos, sem reflexão. Maltratam e torturam a língua portuguesa. Escrevem de forma estropiada. É claro que, eventualmente, eles são capazes de se concentrar numa tarefa mais apaixonante, de interesse imediato. Mas são, por definição, dispersivos.
Nascidos quando a internet decolava, por volta de 1990, os garotos da Geração Y têm toda a facilidade para lidar com a parafernália digital e com os dispositivos móveis da tecnologia pessoal. Mas precisam de nosso apoio, de nossos cuidados e de nova educação.
Que fazer
Aproveite as férias para aproximar-se mais de seu filho, para construir uma nova relação com ele, meu amgio. Se notar que o garoto está exposto a riscos e perigos, não se escandalize nem reaja de forma autoritária ou radical. Nada de repressão policialesca, de gritos, de sermões infindáveis nem de ameaças. Dialogue com serenidade, ensine-lhe tudo que ele precisa saber sobre tecnologias digitais. Se você não sabe, estude, aprenda, junto com ele. Atualize-se nessa área.
Mostre-lhe o que a internet tem de melhor e como encontrar seus tesouros escondidos. Convença-o de que a web também pode transformar nossa vida em verdadeiro inferno, com seu lixo e suas armadilhas. Ensine seu filho a evitar tudo isso. Dê-lhe senso crítico e não o transforme num incauto deslumbrado pela tecnologia.
Ensine-o a pesquisar, a concentrar-se em uma única tarefa, a refletir, a descobrir a beleza da leitura, da poesia, da música, das artes em geral, do esporte, do contato com a natureza. Se não cuidar dele, há muitos delinquentes à espreita, que cuidarão. E aí nada adiantará exclamar, cheio de mágoa: “Onde foi que eu errei?”
Os analógicos
Se você nasceu há mais 50 anos, lembre-se que seu mundo era totalmente analógico, povoado de telefones fixos, pretos e eletromecânicos. De rádios e TVs a válvulas. De filmes fotográficos de rolo, de discos de vinil e de vitrolões.
Se você tem entre 30 e 50 anos, talvez tenha vivido com grande interesse a transição entre o mundo analógico e o digital, quando surgiam os primeiros PCs, CDs e videocassetes, no começo dos anos 1980 até a metade dos 1990. Conheço bem meus contemporâneos e percebo a dificuldade que a maioria deles tem em lidar com desktops, smartphones, iPods e tablets. Outros, já avós, tentam com humildade aprender com os filhos ou netos.
Felizmente, sou uma exceção. Se não tivesse acompanhado de perto as transformações da tecnologia, eu também tremeria diante de um teclado. Para mim, o mais importante foi adquirir experiência e acompanhar tantas mudanças tecnológicas ao longo da vida.
Cabe-me, agora, estimular pais e educadores a desarmar a bomba-relógio que poderá, sim, explodir em sua casa, mais adiante, se não ensinarmos todos os dias os garotos e adolescentes a administrar os desafios crescentes do mundo em que vivemos.
Comente!
No Estadão.
Desculpe-me, leitor, se você pertence à minoria que realmente participa da vida de seus filhos, que dá todo apoio que eles precisam na infância e na adolescência. Parabéns, se já faz tudo isso. Mesmo assim, convido-o a juntar-se aos que sonham em mudar o mundo pela educação.
Seu filho talvez passe muitas horas, sozinho no quarto, todos os dias, diante do computador, jogando todos os tipos de videogames, surfando na web e visitando sites cujo conteúdo você simplesmente ignora. É possível até que, em sua ingenuidade, ele tenha feito novas amizades – com outros garotos inteligentes ou com adultos pedófilos.
Um amigo, pai desligado da vida de seu filho, me disse outro dia, com orgulho, que dá ao garoto “plena liberdade para escolher tudo que um dia deverá ser ou fazer na vida”. Será isso liberdade ou abandono?
Sei que esse amigo é um exemplo de trabalho, de honestidade e de dedicação à família. Disse-lhe que tudo isso é importante, mas insuficiente. Ao final, aconselhei-o a dar mais atenção ao filho. Ele reagiu mal.
Geração Digital
A questão básica é esta: a Geração Digital, também chamada Geração Y, é muito diferente da nossa. A vida urbana e o confinamento em apartamentos moldaram nos últimos anos meninos muito diferentes daqueles que fomos, na metade do século passado. A questão, entretanto, não é ter pena deles. Mas ajudá-los a resgatar as coisas belas da vida.
Comparo a vida deles com a minha, nos anos 1940 ou 1950. A maioria dos adolescentes de hoje nunca viu uma vaca de perto nem tomou leite no curral às cinco horas da manhã. Nunca jogou bola na rua. Nunca subiu numa jabuticabeira carregada de frutos maduros. Nunca pescou lambaris. Nunca nadou em rios de águas limpas. Nunca montou em bezerro ou em burro xucro. Talvez ignore até os nomes de pássaros brasileiros, como sabiá, rolinha, fogo-apagou, anu, sanhaço, tiziu, maritacas, inhambu ou codorna.
Os meninos da Geração Y não têm método para nada. Fazem tudo, atabalhoadamente. Usam todos os dispositivos eletrônicos ao mesmo tempo: a TV, o computador, o tablet, o smartphone, o videogame, o celular. Leem uma montanha de fragmentos, sem reflexão. Maltratam e torturam a língua portuguesa. Escrevem de forma estropiada. É claro que, eventualmente, eles são capazes de se concentrar numa tarefa mais apaixonante, de interesse imediato. Mas são, por definição, dispersivos.
Nascidos quando a internet decolava, por volta de 1990, os garotos da Geração Y têm toda a facilidade para lidar com a parafernália digital e com os dispositivos móveis da tecnologia pessoal. Mas precisam de nosso apoio, de nossos cuidados e de nova educação.
Que fazer
Aproveite as férias para aproximar-se mais de seu filho, para construir uma nova relação com ele, meu amgio. Se notar que o garoto está exposto a riscos e perigos, não se escandalize nem reaja de forma autoritária ou radical. Nada de repressão policialesca, de gritos, de sermões infindáveis nem de ameaças. Dialogue com serenidade, ensine-lhe tudo que ele precisa saber sobre tecnologias digitais. Se você não sabe, estude, aprenda, junto com ele. Atualize-se nessa área.
Mostre-lhe o que a internet tem de melhor e como encontrar seus tesouros escondidos. Convença-o de que a web também pode transformar nossa vida em verdadeiro inferno, com seu lixo e suas armadilhas. Ensine seu filho a evitar tudo isso. Dê-lhe senso crítico e não o transforme num incauto deslumbrado pela tecnologia.
Ensine-o a pesquisar, a concentrar-se em uma única tarefa, a refletir, a descobrir a beleza da leitura, da poesia, da música, das artes em geral, do esporte, do contato com a natureza. Se não cuidar dele, há muitos delinquentes à espreita, que cuidarão. E aí nada adiantará exclamar, cheio de mágoa: “Onde foi que eu errei?”
Os analógicos
Se você nasceu há mais 50 anos, lembre-se que seu mundo era totalmente analógico, povoado de telefones fixos, pretos e eletromecânicos. De rádios e TVs a válvulas. De filmes fotográficos de rolo, de discos de vinil e de vitrolões.
Se você tem entre 30 e 50 anos, talvez tenha vivido com grande interesse a transição entre o mundo analógico e o digital, quando surgiam os primeiros PCs, CDs e videocassetes, no começo dos anos 1980 até a metade dos 1990. Conheço bem meus contemporâneos e percebo a dificuldade que a maioria deles tem em lidar com desktops, smartphones, iPods e tablets. Outros, já avós, tentam com humildade aprender com os filhos ou netos.
Felizmente, sou uma exceção. Se não tivesse acompanhado de perto as transformações da tecnologia, eu também tremeria diante de um teclado. Para mim, o mais importante foi adquirir experiência e acompanhar tantas mudanças tecnológicas ao longo da vida.
Cabe-me, agora, estimular pais e educadores a desarmar a bomba-relógio que poderá, sim, explodir em sua casa, mais adiante, se não ensinarmos todos os dias os garotos e adolescentes a administrar os desafios crescentes do mundo em que vivemos.
Comente!
No Estadão.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
domingo, 25 de dezembro de 2011
A amizade, no Natal
O poder da amizade, como mensagem de Natal.
Vejam que filme!
http://www.youtube.com/embed/YBIwCdvhgX4?rel=0
Vejam que filme!
http://www.youtube.com/embed/YBIwCdvhgX4?rel=0
Promova um Feliz Natal
Promova um Feliz Natal
para quem pouco ou quase nada tem.
Doe 10 coisas que você não usa mais,
ou 10 cestas natalinas básicas.
Feliz Natal se faz assim:
compartilhando,
amparando,
ajudando
a quem
precisa.
JJ
sábado, 24 de dezembro de 2011
E se?
...
E se Papai Noel trouxesse para cada um de nós
os bons pedidos que apenas ajudassem os outros,
será que nossa felicidade seria alcançada?
Do amigo Guy, no Face.
......
A Fábula dos Porcos-Espinhos...
Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.
Por isso decidiram se afastar uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados.
Então precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.
Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
E assim sobreviveram.
Moral da História
O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.
Por isso decidiram se afastar uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados.
Então precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.
Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
E assim sobreviveram.
Moral da História
O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades.
FILHO
"Filho é um ser que nos foi emprestado para um curso intensivo de como amar alguém
além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores
exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo ! Ser pai ou mãe é o maior ato
de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente
da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado.
Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo".
José Saramago, definindo "FILHO".
além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores
exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo ! Ser pai ou mãe é o maior ato
de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente
da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado.
Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo".
José Saramago, definindo "FILHO".
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
domingo, 18 de dezembro de 2011
Fratura peniana, atenção!
...
AVISO AOS CONTUMAZES PULADORES DE CERCAS
Segundo estudo recém publicado, sexo fora do casamento ou em
circunstâncias que fujam da rotina podem aumentar o risco de fraturas penianas.
A advertência é do urologista Dr. Andrew Kramer, da Universidade de Maryland.
Segundo ele, na ânsia do perigo, o sexo é mais apressado, por envolver posições
estranhas, e aumenta o risco das fraturas.
...
(Vai ser o diabo chegar em casa com o bilau engessado!)
...
Do amigo Sérgio, no Facebook
...
sábado, 17 de dezembro de 2011
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Paz mundial
Certa vez, Madre Teresa foi indagada:
"Como devemos promover a paz mundial?".
Sua resposta foi:
"Vá para casa e Ame a sua família!..."
Madre Teresa
Sua resposta foi:
"Vá para casa e Ame a sua família!..."
Madre Teresa
Ser o que não sou.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas
mãos. Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem. Já amei pessoas que
me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram. Já menti e me arrependi depois,
já falei a verdade e também me arrependi. Já fingi não dar importância às pessoas que amava,
para mais tarde chorar quieta em meu canto. Já sorri chorando lágrimas de tristeza,
já chorei de tanto rir. Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar
nas que realmente valiam. Já tive crises de riso quando não podia. Já gritei quando deveria
calar, já calei quando deveria gritar. Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar
uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros. Já inventei histórias
com final feliz para dar esperança a quem precisava. Já sonhei demais, ao ponto de
confundir com a realidade. Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer,
já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais. Não me dêem fórmulas
certas, porque eu não espero acertar sempre. Não me mostre o que esperam de mim,
Não me façam ser o que não sou. Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras.'
Clarice Lispector
mãos. Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem. Já amei pessoas que
me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram. Já menti e me arrependi depois,
já falei a verdade e também me arrependi. Já fingi não dar importância às pessoas que amava,
para mais tarde chorar quieta em meu canto. Já sorri chorando lágrimas de tristeza,
já chorei de tanto rir. Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar
nas que realmente valiam. Já tive crises de riso quando não podia. Já gritei quando deveria
calar, já calei quando deveria gritar. Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar
uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros. Já inventei histórias
com final feliz para dar esperança a quem precisava. Já sonhei demais, ao ponto de
confundir com a realidade. Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer,
já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais. Não me dêem fórmulas
certas, porque eu não espero acertar sempre. Não me mostre o que esperam de mim,
Não me façam ser o que não sou. Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras.'
Clarice Lispector
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